quarta-feira, 5 de setembro de 2018

A TERCEIRA ONDA - MAS COM INVESTIMENTO TARDIO




O Brasil sendo um país de dimensões continentais é rico na produção agrícola e mineral. Por anos, e historicamente desde a sua descoberta, esses recursos são grandemente explorados, porém sua extração de forma sustentável e sua produção de recursos alimentícios fariam do Brasil uma grande potência se estes recursos fossem bem investidos, transformados e servidos de forma interna no país sem a necessidade de enviarmos matéria prima para o exterior e conseqüentemente comprar por altos preços.

Infelizmente a no que se discordar na colocação de Alvin Toffler em sua entrevista publicada pela BBC Brasil em 2002 a cerca de sua previsão de futuro para o Brasil sobre o não investimento de presidente Sarney em ferrovias. Hoje o Brasil é altamente dependente das estradas para o transporte interno de alimentos e outras matérias primas para o consumo interno, e corriqueiramente os transportadores passam por situações de altos pedágios, estradas esburacadas, problemas técnicos nos caminhões, greves, engarrafamentos entre outras intempéries que inviabilizam o transporte dos recursos de forma interna no país, haja visto que o Brasil sobrevive do que é transportado pelas estradas.

Talvez a intenção fosse nobre no sentido de querer ou desejar para o Brasil uma prosperidade baseada no sucesso estrangeiro que seguiu o mesmo princípio de suas previsões, posso até colocar que usar de "achismos" em outra cultura fosse algo eficaz no que diz respeito ao futuro de um país, mas se de fato houvesse o investimento mais massivo na malha ferroviária no país o qual não dependêssemos exclusivamente de combustível fóssil para o transporte de matéria prima interna, hoje o Brasil seria ainda mais próspero e rico.

Adiar o processo de investimento no transporte de matéria prima intera possivelmente acarretou no grande atraso no desenvolvimento mais acelerado da chamada Segundo Toffler da terceira onda no Brasil e hoje poderíamos estar em uma situação igual ou melhor a países que conseguiram se erguer grandes potencias educacionais e tecnológicas como a Coréia do Sul que se construiu o que é hoje graças a um investimento interno em apenas cerca de 80 anos.

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