O Brasil sendo um país de dimensões continentais é rico na produção agrícola e mineral. Por anos, e historicamente desde a sua descoberta, esses recursos são grandemente explorados, porém sua extração de forma sustentável e sua produção de recursos alimentícios fariam do Brasil uma grande potência se estes recursos fossem bem investidos, transformados e servidos de forma interna no país sem a necessidade de enviarmos matéria prima para o exterior e conseqüentemente comprar por altos preços.
Infelizmente a no que se
discordar na colocação de Alvin Toffler em sua entrevista publicada pela BBC Brasil em 2002 a cerca de sua previsão de futuro para o
Brasil sobre o não investimento de presidente Sarney em ferrovias. Hoje o
Brasil é altamente dependente das estradas para o transporte interno de
alimentos e outras matérias primas para o consumo interno, e corriqueiramente
os transportadores passam por situações de altos pedágios, estradas
esburacadas, problemas técnicos nos caminhões, greves, engarrafamentos entre
outras intempéries que inviabilizam o transporte dos recursos de forma interna
no país, haja visto que o Brasil sobrevive do que é transportado pelas
estradas.
Talvez a intenção fosse nobre no
sentido de querer ou desejar para o Brasil uma prosperidade baseada no sucesso
estrangeiro que seguiu o mesmo princípio de suas previsões, posso até colocar
que usar de "achismos" em outra cultura fosse algo eficaz no que diz
respeito ao futuro de um país, mas se de fato houvesse o investimento mais
massivo na malha ferroviária no país o qual não dependêssemos exclusivamente de
combustível fóssil para o transporte de matéria prima interna, hoje o Brasil
seria ainda mais próspero e rico.
Adiar o processo de investimento
no transporte de matéria prima intera possivelmente acarretou no grande atraso
no desenvolvimento mais acelerado da chamada Segundo Toffler da terceira onda
no Brasil e hoje poderíamos estar em uma situação igual ou melhor a países que
conseguiram se erguer grandes potencias educacionais e tecnológicas como a Coréia
do Sul que se construiu o que é hoje graças a um investimento interno em apenas
cerca de 80 anos.
A TERCEIRA ONDA - MAS COM INVESTIMENTO TARDIO